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História e Origens

História e Origem de Cândido de Abreu

Primeiras Ocupações e Presença Indígena

Antes da chegada dos colonizadores europeus, a região onde hoje se localiza Cândido de Abreu era habitada por povos indígenas, principalmente da etnia Kaingang. Esses povos possuíam um profundo vínculo com a natureza, praticando atividades como caça, pesca, coleta e agricultura de subsistência. Eles viviam em harmonia com o ambiente, respeitando os ciclos naturais e criando uma cultura rica, com fortes tradições orais e práticas espirituais. A presença indígena ainda é uma marca importante da região, sendo possível observar a cultura e a história dos Kaingang na preservação de suas tradições, como nas duas reservas indígenas existentes no município: a Reserva Faxinal e a Reserva Lote do Vitorino dos Kaingang, que são áreas protegidas e demarcadas, representando o compromisso com a preservação cultural e ambiental dessa etnia.


Colônia Teresa Cristina: A Experiência Francesa

No ano de 1847, o médico francês Jean Maurice Faivre fundou a Colônia Teresa Cristina, às margens do rio Ivaí, no atual distrito de Teresa Cristina. A ideia de Faivre, com o apoio do empresário Gustave Rumbelsperger, era estabelecer uma comunidade agrária baseada em ideais socialistas, onde houvesse igualdade social e a divisão de terras em propriedade coletiva. Faivre trouxe 87 imigrantes franceses, além de alguns belgas, com o intuito de formar uma colônia agrícola que seguisse esse modelo de gestão social. O nome da colônia foi escolhido em homenagem à Imperatriz Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias, esposa do Imperador Dom Pedro II.

Apesar do começo promissor, a Colônia Teresa Cristina enfrentou vários desafios, como dificuldades econômicas, problemas de comunicação e infraestrutura, além de um modelo que não se sustentou por muito tempo. Em 1866, a colônia contava com 444 habitantes, mas os ideais socialistas e o sistema de organização da colônia acabaram não sendo suficientes para garantir sua prosperidade. Com o passar dos anos, a colônia entrou em declínio, sendo gradualmente abandonada pelos seus colonos, que se espalharam por outras áreas da região.


Colonização por Imigrantes Europeus

Após o fracasso da Colônia Teresa Cristina, a região de Cândido de Abreu atraiu novos colonos, principalmente imigrantes de várias partes da Europa, como poloneses, ucranianos, alemães e italianos. A chegada desses imigrantes foi incentivada pelo governo brasileiro como parte de um processo de colonização que visava a ocupação do interior do país, especialmente nas regiões sul e sudeste. Esse novo ciclo de colonização foi responsável pela formação da Colônia Cândido de Abreu, que se tornou uma das áreas de maior concentração de imigrantes europeus na região.

Esses imigrantes, com sua força de trabalho, tradição agrícola e técnicas avançadas de cultivo, foram fundamentais para o desenvolvimento econômico da região, especialmente na produção de grãos, como milho e feijão, além da criação de gado e suínos. O esforço coletivo dos imigrantes, aliado à adaptação ao novo ambiente, levou à formação de uma comunidade próspera, que se consolidou ao longo do tempo.


Colônia Morska Wola: A Iniciativa Polonesa

A partir de 1934, uma nova fase de colonização se iniciou na região com a chegada de mais imigrantes poloneses, especialmente com a fundação da Colônia Morska Wola, na localidade de Faxinal de Catanduvas, situada no vale do rio Ivaí. Criada pela Liga Marítima e Colonial Polonesa (Liga Morska i Kolonialna - LMiK), essa colônia tinha como objetivo assentar poloneses interessados em colaborar no desenvolvimento econômico da região.

A colônia ocupava uma área de aproximadamente 6.890 hectares e foi dividida em lotes, com infraestrutura básica como estradas, escolas, hospitais e igrejas. Em 1939, a colônia já abrigava cerca de 195 famílias, totalizando aproximadamente 700 pessoas. A Colônia Morska Wola foi fundamental para o fortalecimento da presença polonesa no Paraná, e sua herança é visível até hoje nas tradições, na culinária e nas festas locais promovidas pela comunidade polonesa.


Emancipação Política

Cândido de Abreu foi criado como município pela Lei Estadual nº 253, de 26 de novembro de 1954, desmembrando-se do município de Reserva. A instalação oficial do município ocorreu em 22 de dezembro de 1955. A escolha do nome "Cândido de Abreu" foi uma homenagem ao Dr. Antônio Cândido Ferreira de Abreu, um político paranaense de destaque, que atuou como diretor da Colônia Teresa Cristina e teve um papel importante na organização da região.

O município, ao longo dos anos, se consolidou como uma área de grande importância econômica e cultural, com a agropecuária como principal atividade econômica, sobretudo na criação de gado de corte e suínos, além da agricultura de grãos. A presença de imigrantes de diversas nacionalidades deixou um legado cultural que ainda é evidente na região, com festas, culinária e tradições que refletem a diversidade dos povos que ali se estabeleceram.


 


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Última atualização do site: 23/05/2025 17:35:34

Prevenção à Corrupção

O selo de prevenção à corrupção, ou selo de adesão ao Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC), é um reconhecimento dado a entidades públicas que demonstraram comprometimento em adotar práticas de combate à corrupção. O PNPC é uma iniciativa do Tribunal de Contas da União (TCU) e das Redes de Controle da Gestão, com o objetivo de reduzir a exposição à corrupção e à fraude em órgãos públicos. Como funciona o selo: Adesão ao PNPC: As entidades públicas interessadas aderem ao PNPC através de um questionário online, que avalia a implementação de mecanismos de prevenção, detecção, investigação, correção e monitoramento de atos de corrupção. Avaliação e relatório: Após a adesão e preenchimento do questionário, é gerado um relatório de suscetibilidade da organização e um roteiro de atuação sugerido pelo PNPC. Selo de reconhecimento: As entidades que demonstram compromisso com as práticas de prevenção à corrupção recebem o selo do PNPC, que comprova a sua participação no programa. Acesso ao e-Prevenção: A plataforma online do PNPC, chamada e-Prevenção, permite às entidades públicas realizar autoavaliações e acessar informações sobre as boas práticas de prevenção à corrupção. Exemplos de entidades que receberam o selo: Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) Conselho Federal dos Representantes Comerciais (Confere) Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF-PR) Prefeitura de Indianópolis (PR) Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) O selo de prevenção à corrupção é uma ferramenta importante para: Promover a integridade na administração pública: Ao incentivar a adoção de práticas de prevenção, o selo contribui para a redução da corrupção e a melhoria da governança pública. Forçar a transparência: O selo e o e-Prevenção incentivam a transparência nas ações das entidades públicas, permitindo que a sociedade acompanhe as medidas tomadas para combater a corrupção. Promover a cultura de integridade: A participação no PNPC e a obtenção do selo contribuem para a disseminação da cultura de integridade em todos os níveis da administração pública.

Selo de qualidade em transparência pública

O selo de qualidade em transparência pública é um reconhecimento concedido a órgãos públicos que demonstram alto nível de transparência nas suas atividades e informações. Este selo, geralmente concedido por órgãos de controle como o Tribunal de Contas ou a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), visa incentivar a adoção de melhores práticas em transparência e accountability. Como funciona: Avaliação: A Atricon, por exemplo, realiza o Levantamento Nacional de Transparência Pública (LNTP) para avaliar o grau de transparência dos portais online dos órgãos públicos. Classificação: Os portais são classificados em categorias como Diamante, Ouro e Prata, dependendo do cumprimento de critérios de transparência. Reconhecimento: Os órgãos que atingem os critérios de excelência recebem o selo de qualidade correspondente à sua classificação. Incentivo: O selo de qualidade atua como um incentivo para que os órgãos públicos continuem a aprimorar suas práticas de transparência. Exemplos: O Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG), por exemplo, utiliza o Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP) para avaliar e reconhecer a transparência dos órgãos. O Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina TCE/SC também recebe o selo Diamante da Atricon, que atesta a transparência ativa no seu portal. O Ministério Público do Amazonas (MPAM) também conquistou o Selo Diamante por sua qualidade em transparência pública, segundo o MPAM. Benefícios: Controle social: O selo de qualidade fortalece o controle social sobre as ações do governo. Aprimoramento das políticas públicas: A transparência e o controle social podem levar a um aprimoramento das políticas públicas. Fortalecimento da democracia: A transparência e o controle social são importantes para a democracia. Em resumo, o selo de qualidade em transparência pública é uma ferramenta importante para garantir que os órgãos públicos sejam transparentes e prestem contas aos cidadãos.